segunda-feira, 29 de abril de 2013

TEXTOS PARA SEREM LIDOS EM REUNIÕES DE PAIS



SETE HÁBITOS DOS
BONS PAIS E DOS PAIS BRILHANTES


AUGUSTO CURY

BONS PAIS DÃO PRESENTES,
PAIS BRILHANTES DÃO SEU PRÓPRIO SER

BONS PAIS NUTREM O CORPO,
PAIS BRILHANTES NUTREM A PERSONALIDADE

BONS PAIS CORRIGEM ERROS,
PAIS BRILHANTES ENSINAM A PENSAR

BONS PAIS PREPARAM
OS FILHOS PARA OS APLAUSOS,
PAIS BRILHANTES PREPARAM
OS FILHOS PARA OS FRACASSOS

BONS PAIS CONVERSAM, PAIS BRILHANTES
 DIALOGAM COMO AMIGOS

BONS PAIS DÃO INFORMAÇÕES,
PAIS BRILHANTES CONTAM HISTÓRIAS

BONS PAIS DÃO OPORTUNIDADES,
PAIS BRILHANTES NUNCA DESISTEM


RETIRADO DO LIVRO “PAIS BRILHANTES, PROFESSORES FASCINANTES”.


AUGUSTO CURY

AUGUSTO CURY (1958) É UM PSIQUIATRA, MÉDICO E ESCRITOR BRASILEIRO, FAMOSO PELOS SEUS LIVROS NA ÁREA DE PSICOLOGIA. SOMENTE NO BRASIL, VENDEU MAIS DE 12 MILHÕES DE EXEMPLARES.
AUGUSTO JORGE CURY É CRIADOR DA TEORIA DA INTELIGÊNCIA MULTIFOCAL, QUE VISA EXPLICAR O FUNCIONAMENTO DA MENTE HUMANA E AS FORMAS DE COMO DEVEMOS FAZER PARA EXERCER MAIOR DOMÍNIO SOBRE A NOSSA VIDA POR MEIO DA INTELIGÊNCIA E PENSAMENTO. O PSIQUIATRA PREOCUPA-SE, EM SUAS CONFERÊNCIAS E LIVROS QUE ESCREVE, COM AS TENSÕES E ANGÚSTIAS DO DIA A DIA. OS PROBLEMAS DERIVADOS DO TRABALHO EXCESSIVO E AS EXIGÊNCIAS DO MUNDO MODERNO TAMBÉM SÃO ASSUNTOS CONSTANTES NAS EXPLANAÇÕES DE AUGUSTO CURY.
CURY É MEMBRO DE HONRA DO INSTITUTO DA INTELIGÊNCIA, DE PORTUGAL, DIRETOR DA ACADEMIA DE INTELIGÊNCIA, INSTITUO QUE OFERECE TREINAMENTO AOS PSICÓLOGOS E EDUCADORES. É DOUTOR HONORIS CAUSA DA UNIFIL- CENTRO UNIVERSITÁRIO FILADÉLFIA, EM LONDRINA, NO PARANÁ.
POSSUI VÁRIOS LIVROS PUBLICADOS, ENTRE ELES: “REVOLUCIONE SUA QUALIDADE DE VIDA“ (2002), “DEZ LEIS PARA SER FELIZ” (2003), “NUNCA DESISTA DE SEUS SONHOS” (2004), COLEÇÃO “ANÁLISE DA INTELIGÊNCIA DE CRISTO” (2006), “OS SEGREDOS DO PAI-NOSSO” (2007) E “DE GÊNIO E LOUCO TODO MUNDO TEM UM POUCO” (2009).
AUGUSTO CURY FOI CONSIDERADO PELO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO COMO O AUTOR BRASILEIRO MAIS LIDO DA DÉCADA DE 2000.
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ANTES QUE ELES CRESÇAM

Affonso Romano de Sant’Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente. Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal? A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça… Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam. Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e CD´S ensurdecedores. Não os levamos suficientemente ao HOPIHARI, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto. No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos. Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim. Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados. Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”. Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível. O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

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Amar Também é Dizer NÃO!

Dizer não aos filhos nem sempre é fácil. Os pais devem estar preparados para ouvir choros, reclamações, caras emburradas. Porém, mesmo com essas “chantagens emocionais”, deve manter a postura e continuar firme. Dizer "não" faz parte da educação e é um dos tópicos considerados importantes para a criação dos filhos. Dizer "não" ajuda a criança a descobrir os limites entre “o certo e o errado”. Colocar regras e ensinar o filho que algumas coisas podem e outras não se torna fundamental para um bom desenvolvimento da identidade emocional da criança.
“Educar é impor limites, com amor, zelo e paciência”.
Além disso, receber um "não" ensina a criança a lidar com um novo sentimento, muito comum a ser enfrentado na vida adulta: a frustração. A criança que desenvolve a capacidade de lidar com a negação e entende que tem limites definidos, conseguirá adentrar às outras fases do desenvolvimento sem sofrimento maior quando perceber que certas coisas não darão certo para ela. Conseguirá, assim, enfrentar melhor as dificuldades que surgirem na sua vida adolescente e adulta.
Tenha em mente que dizer "sim" todo o tempo pode transformar seu filho em uma criança mimada, sem limites do que é certo ou errado e que não medirá esforços para ter o que quer, quando e como quiser. O "não" ajudará seu filho a desenvolver uma visão mais sólida do que é o mundo na verdade.
Como tudo em excesso é ruim, uma boa dica é saber dosar: saber dizer "não", mas também ceder quando julgar não haver problemas. A hora de dizer "não" é aquela em que a criança ultrapassa o limite do que é certo e entra no contexto do que é errado. A negociação pode ser feita numa fase mais avançada do desenvolvimento para situações que permitam isto.
É preciso ressaltar ainda que o mais importante na hora de dizer "não", é seguir com a posição até o fim. Negar e não cumprir a negativa é um comportamento que pode fazer com que a criança viva uma vida inteira tentando expandir estes limites. A melhor forma para acertar é estipular regras desde a criança pequena e ensinar a cumpri-las.
Manter esse padrão de aceitação de todos os desejos das crianças pode resultar em uma geração de pessoas egoístas, que são apenas receptores no mundo, que acreditam que seus desejos devem ser imediatamente atendidos ou até mesmo adivinhados. Por isso é importante que você ensine seus filhos a esperar e a receber um "não": crianças comportadas, adultos sensatos.

E lembre-se: dizer “não” nunca é uma tarefa fácil! Paciência e persistência são características que não podem faltar nesses momentos.



Maria Delfina é Professora da Rede Municipal
e responsável pelo Blog Família do Portal Rioeduca.

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REUNIÃO DE PAIS

“ Se uma criança vê diálogo, aprenderá dialogar.
Se a criança vê amizade, aprenderá a ser amigo.
Se a criança recebe amor maternal, paternal e fraternal.
Aprenderá a dar amor filial.
Se a criança vê amor pela vida, aprenderá a amá-la também.
Porém,
Se a criança vê agressão, aprenderá a agredir.
Se a criança vê injustiça, aprenderá a ser
Injusta com o mundo.”

Então senhores pais:

Vamos exemplificar com mais amor, afeto e atenção aos nossos filhos, porque nós somos o seu espelho.
Vamos deixar as novelas e os jogos de futebol para mais tarde, quando eles souberem viver e se defender sozinhos.
Guardem os chinelos e os fios de ferro em seus devidos lugares, pois só aumentará a rebeldia e a violência neste país.
DIALOGEM, exponham a eles o CERTO e o ERRADO, pois vocês ficarão felizes com a retribuição que eles lhe darão:
Pensem:

“ O corpo é coisa encantada, que precisa mais que comida e bebida para viver. Ele precisa de palavras exemplificadas por atitudes.
Porque são nelas que residem a consistência da ESPERANÇA.”

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